Como este é o tema da nossa área-projeto este mês, e depois de lermos o conto "Os Sete Cavaleiros da Lua", de Maria José Meireles, que aborda esse tema, escrevemos a nossa própria aventura.
Usámos a técnica: Quem conta um conto...acrescenta um ponto.
Eis o resultado final.
Numa aula de história, uma turma decidiu fazer uma visita à Citânia de Briteiros. Para os alunos, era muito melhor ver no local os vestígios da história, do que estudar apenas por livros.
Lá foram.
Quando chegaram à Citânia, situada no monte de S. Romão, na freguesia de S. Salvador de Briteiros, viram muitas construções em pedra. Casas circulares, grandes muros, balneários.
O guia que os acompanhava, fez-lhes uma visita guiada, contando que vários povos tinham habitado aquele lugar, desde mais de mil anos antes de Cristo.
Durante a visita, os alunos viram um túnel muito colorido. Cheios de curiosidade, foram até lá. Atravessaram o túnel e pareceu-lhes ter viajado no passado.
Ficaram atordoados, tanto que mal se conseguiam mexer.
Então, a professora chamou-os à atenção para um grupo de homens que caminhava ali perto.
- Aqueles serão mesmo celtas?- perguntou.
- Não sabemos, mas falam uma língua muito diferente da nossa.
- Se calhar viajámos para o tempo dos Celtas.
- Só pode ser, no século XXI ninguém anda de fraldas na rua. Temos de ir falar com eles.
Aproximaram-se. Os homens estavam a fazer uma espécie de reunião e preparavam-se para fazer um ritual em que alguns deles se tornariam guerreiros.
Tentaram meter conversa, explicando o que lhes tinha acontecido.
Apesar de parecerem ferozes, os homens eram simpáticos.
Disseram no seu dialeto que eram Celtas e que estavam a comemorar a Lua do Tempo Quente e a preparar as colheitas.
O chefe ancião, de grandes barbas brancas, contou-nos que se dedicavam à agricultura, à pecuária, mas, sobretudo ao trabalho em ouro, no qual eram artistas.
Gostaram de saber também que havia balneários em que se realizavam atos sagrados e monumentos funerários onde se veneravam os mortos.
Curioso era que eles tinham muitos deuses e não apenas um como nos nossos dias.
Enquanto conversavam, numa conversa que a professora traduzia, aproximaram-se as mulheres e as crianças que, assimque souberam o que tinha acontecido à turma, quiseram logo ajudar a encontrar o caminho de volta ao futuro. Um futuro que eles não percebiam, mas respeitavam.
Assim foi, a entrada do túnel estava na Casa do Conselho, local de reunião dos chefes.
Todos se despediram e entraram no túnel regressando ao século XXI.
Foi uma aventura fantástica.