O texto que temos estado a trabalhar em Língua Portuguesa pertence ao livro "A floresta", de Sophia de Mello Breyner.
O excerto que analisamos conta apenas a parte em que a Menina sai de casa e vai ler um livro debaixo de um carvalho.
Estava calor e ela cansou-se. Imaginou então que os buracos das formigas e as raizes da árvore poderiam ser casas de anões.
O nosso trabalho foi imaginar o que aconteceria a seguir.
Aqui ficam algumas versões.
" Isabel era uma menina que ao sábado à tarde não tinha aulas. Num sábado lembrou-se que havia uma floresta perto de casa e foi para lá ver.
Passado algum tempo, cansou-se de ler e pousou o livro a seu lado. Viu um carreiro de formigas passar junto ao carvalho e pensou que ali seria um bom sítio para morarem anões.
A árvore, como era tão grande, tinha raiz que por fora fazia arcos e ela pensou que podiam ser palácios de anões.
Mais tarde, a Isabel ouviu uma voz, era um anão a falar com ela.
Isabel ficou surpreendida pois ele queria que Isabel bebesse uma poção para ficar mais pequena e ir com eles ver as suas casas e palácios.
Isabel disse que adoraria mas que tinha que ir para casa que já era tarde e lembrou-se:
- Eu posso levar a poção para casa e amanhã venho aqui e bebo-a.
- Assim já posso vir e tenho o dia todo.
Na manhã seguinte, Isabel disse à mãe que ia para a floresta e que almoçaria lá.
Quando chegou, bebeu a poção, ficou do tamanho do anão e chamou-o.
Ele apareceu e levou-a primeiro a visitar a sua casa.
Fizeram um grande percurso, viram imensas casas e finalmente chegaram à sua casa.
Lá dentro tudo era feito de madeira, mas toda pintada às flores, tinha um gato chamado Rabiscos.
Isabel estava cansada e, então, foram a um café comer alguma coisa e descansar.
Depois foram ao supermercado para ela procurar roupas, pois a outra era grande demais, e também queria comprar recordações.
A seguir, foram almoçar a casa do anão e conversar um bocado.
Depois de tudo isto: descansar, conversar e almoçar, foram juntos visitar o palácio, mas Isabel disse:
- Tenho de ir para casa. A minha mãe deve estar preocupada comigo.
O anão explicou-lhe que ali na cidade dos anões o tempo não passava.
Quando chegaram ao palácio, Isabel ficou espantada. Tudo era enorme.
Lancharam e Isabel despediu-se do anão e foi-se embora.
Quando chegou a casa enfiou-se no quarto e escreveu a aventura no seu diário." (Maria)
"Um dia a Isabel foi para a floresta.
Quando chegou, sentou-se ao lado de uma árvore a ler um livro que trazia de sua casa.
Passado algum tempo, a Isabel cansada de ler parou.
Olhou para um carreiro de formigas e viu que a árvore que estava à beira dela estava com as raízes de fora.
Pensou que seria uma bela casa para anões.
Quando Isabel olhou para os lados viu que os anões estavam a chegar e pensou:
- Será que a casa que imaginei era a casa dos anões?
A Isabel perguntou se a casa era deles e eles responderam que sim e que ninguém sabia que ali era a sua casa.
A Isabel disse:
- Todos os dias, às dez horas, podemos brincar?
- Acho que sim- disse o anão mais velho.
- Então, até amanhã. Encontramo-nos à mesma hora aqui.
- Então até amanhã.
A partir daí, aquele era o seu segredo e todos os dias brincava com os seus amigos." (Mafalda)
"Era Outubro, um sábado à tarde, e Isabel não tinha aulas.
Então, a seguir ao almoço foi para uma floresta.
Deitou-se à beira de uma árvore e começou a ler.
Ficou com sono e pôs-se a olhar para um carreiro de formigas.
Então imaginou que aquilo podia ser a casa dos anões.
Foi para casa a correr.
Ela trouxe para a floresta facas com bico bem afiado e, em madeira, fez uma casa para anões.
A Isabel foi buscar a mãe e, quando chegaram à floresta, disse:
- Esta é a casa para anões.
A mãe respondeu-lhe:
- Para anões? Onde os vais arranjar?
Isabel respondeu:
- Vou buscar o livro da Branca de Neve e os Sete Anões e salto para dentro dele.
Então, foi buscar o livro e saltou.
Foi-os buscar e regressou para a floresta. Os anões disseram:
- Que giro!!! Obrigado.
Isabel ficou muito feliz". ( Mário)
"No mês de Outubro a Isabel não tinha aulas ao sábado à tarde. Depois de almoçar, foi para a quinta que ficava perto de casa e leu.
Cansada de ler ficou a olhar para um carreiro de formigas que passava perto das raizes da árvore.
A Isabel imaginava que as raízes eram as casas dos anões e as luras dos coelhos eram palácios de anões.
A Isabel gosta da Branca de Neve e os Sete Anões, tanto que gostava de conhecê-los.
Passados minutos, apareceu um anão que começou a falar com ela e disse-lhe:
- Viste a Branca de Neve?
Ela respondeu:
- Não, porquê?
- É que eu perdi-me no meio da floresta e agora não sei o caminho de volta para casa.
Ela decidiu ajudá-lo a procurar.
Mas caíram num buraco. Mesmo assim, seguiram em frente.
Encontraram a casa dos anões e a Isabel já pode conhecê-los a todos muito bem.
Ansiosa para contar aos pais que passou o melhor dia da sua vida, foi para casa.
No fim do dia, a Isabel não conseguia dormir só de pensar na aventura.
Mas o sono foi mais forte e começou a sonhar." (Pedro)