Blogue da turma B, do quarto ano, da Escola Básica de Santa Luzia, em Guimarães
Terça-feira, 12 de Outubro de 2010

O texto que temos estado a trabalhar em Língua Portuguesa pertence ao livro "A floresta", de Sophia de Mello Breyner.

O excerto que analisamos conta apenas a parte em que a Menina sai de casa e vai ler um livro debaixo de um carvalho.

Estava calor e ela cansou-se. Imaginou então que os buracos das formigas e as raizes da árvore poderiam ser casas de anões.

O nosso trabalho foi imaginar o que aconteceria a seguir.

Aqui ficam algumas versões.

 

 

" Isabel era uma menina que ao sábado à tarde não tinha aulas. Num sábado lembrou-se que havia uma floresta perto de casa e foi para lá ver.

Passado algum tempo, cansou-se de ler e pousou o livro a seu lado. Viu um carreiro de formigas passar junto ao carvalho e pensou que ali seria um bom sítio para morarem anões.

A árvore, como era tão grande, tinha raiz que por fora fazia arcos e ela pensou que podiam ser palácios de anões.

Mais tarde, a Isabel ouviu uma voz, era um anão a falar com ela.

Isabel ficou surpreendida pois ele queria que Isabel bebesse uma poção para ficar mais pequena e ir com eles ver as suas casas e palácios.

Isabel disse que adoraria mas que tinha que ir para casa que já era tarde e lembrou-se:

- Eu posso levar a poção para casa e amanhã venho aqui e bebo-a.

- Assim já posso vir e tenho o dia todo.

Na manhã seguinte, Isabel disse à mãe que ia para a floresta e que almoçaria lá.

Quando chegou, bebeu a poção, ficou do tamanho do anão e chamou-o.

Ele apareceu e levou-a primeiro a visitar a sua casa.

Fizeram um grande percurso, viram imensas casas e finalmente chegaram à sua casa.

Lá dentro tudo era feito de madeira, mas toda pintada às flores, tinha um gato chamado Rabiscos.

Isabel estava cansada e, então, foram a um café comer alguma coisa e descansar.

Depois foram ao supermercado para ela procurar roupas, pois a outra era grande demais, e também queria comprar recordações.

A seguir, foram almoçar a casa do anão e conversar um bocado.

Depois de tudo isto: descansar, conversar e almoçar, foram juntos visitar o palácio, mas Isabel disse:

- Tenho de ir para casa. A minha mãe deve estar preocupada comigo.

O anão explicou-lhe que ali na cidade dos anões o tempo não passava.

Quando chegaram ao palácio, Isabel ficou espantada. Tudo era enorme.

Lancharam e Isabel despediu-se do anão e foi-se embora.

Quando chegou a casa enfiou-se no quarto e escreveu a aventura no seu diário." (Maria)

 

 

"Um dia a Isabel foi para a floresta.

Quando chegou, sentou-se ao lado de uma árvore a ler um livro que trazia de sua casa.

Passado algum tempo, a Isabel cansada de ler parou.

Olhou para um carreiro de formigas e viu que a árvore que estava à beira dela estava com as raízes de fora.

Pensou que seria uma bela casa para anões.

Quando Isabel olhou para os lados viu que os anões estavam a chegar e pensou:

- Será que a casa que imaginei era a casa dos anões?

A Isabel perguntou se a casa era deles e eles responderam que sim e que ninguém sabia que ali era a sua casa.

A Isabel disse:

- Todos os dias, às dez horas, podemos brincar?

- Acho que sim- disse o anão mais velho.

- Então, até amanhã. Encontramo-nos à mesma hora aqui.

- Então até amanhã.

A partir daí, aquele era o seu segredo e todos os dias brincava com os seus amigos." (Mafalda)

 

 

"Era Outubro, um sábado à tarde, e Isabel não tinha aulas.

Então, a seguir ao almoço foi para uma floresta.

Deitou-se à beira de uma árvore e começou a ler.

Ficou com sono e pôs-se a olhar para um carreiro de formigas.

Então imaginou que aquilo podia ser a casa dos anões.

Foi para casa a correr.

Ela trouxe para a floresta facas com bico bem afiado e, em madeira, fez uma casa para anões.

A Isabel foi buscar a mãe e, quando chegaram à floresta, disse:

- Esta é a casa para anões.

A mãe respondeu-lhe:

- Para anões? Onde os vais arranjar?

Isabel respondeu:

- Vou buscar o livro da Branca de Neve e os Sete Anões e salto para dentro dele.

Então, foi buscar o livro e saltou.

Foi-os buscar e regressou para a floresta. Os anões disseram:

- Que giro!!! Obrigado.

Isabel ficou muito feliz". ( Mário)

 

"No mês de Outubro a Isabel não tinha aulas ao sábado à tarde. Depois de almoçar, foi para a quinta que ficava perto de casa e leu.

Cansada de ler ficou a olhar para um carreiro de formigas que passava perto das raizes da árvore.

A Isabel imaginava que as raízes eram as casas dos anões e as luras dos coelhos eram palácios de anões.

A Isabel gosta da Branca de Neve e os Sete Anões, tanto que gostava de conhecê-los.

Passados minutos, apareceu um anão que começou a falar com ela e disse-lhe:

- Viste a Branca de Neve?

Ela respondeu:

- Não, porquê?

- É que eu perdi-me no meio da floresta e agora não sei o caminho de volta para casa.

Ela decidiu ajudá-lo a procurar.

Mas caíram num buraco. Mesmo assim, seguiram em frente.

Encontraram a casa dos anões e a Isabel já pode conhecê-los a todos muito bem.

Ansiosa para contar aos pais que passou o melhor dia da sua vida, foi para casa.

No fim do dia, a Isabel não conseguia dormir só de pensar na aventura.

Mas o sono foi mais forte e começou a sonhar." (Pedro)

 

publicado por Paula às 20:35


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QUE LINDO
Como fizeram o livro????Já está há venda em públic...
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