Acabámos hoje a obra do Plano Nacional de Leitura trabalhada ao longo deste período.
Em grupo, os Morangutos estiveram a fazer o reconto da história.
Aqui ficam os trabalhos produzidos e respectivas ilustrações.
"Era uma vez um castelo no fundo do mar. O mar era azul, tinha algas, corais, peixes coloridos.
O castelo era feito de corais. Lá vivia o Rei dos Mares, as seis sereias suas filhas e a mãe do rei que tomava conta das netas.
A mãe do rei disse às sereias que só podiam ir à superfície quando tivessem quinze anos.
A mais velha gostou de ver o por do sol, a segunda gostou mais de ver as cidades, a terceira viu as crianças a nadar sem cauda, a quarta foi nadar com os golfinhos na maré alta, a quinta, como era Inverno, sentou-se num bloco de gelo e a pequena sereia ficou no mar alto a ver um navio onde estava a decorrer uma festa. Com o baloiçar das ondas, ela conseguia ver o príncipe.
De repente, o navio começou a abanar e a ranger. A pequena sereia achava isso divertido, mas os humanos não. Ela apercebeu-se que eles estavam em perigo e foi à procura do príncipe, pensando que ele estava á sua procura para viver com ela.
A pequena sereia foi à bruxa e passou por duas gordas cobras. Chegou até à bruxa e ela já sabia que a pequena sereia queria umas pernas para que o príncipe se apaixonasse por ela.
Então, a bruxa disse-lhe que em troca das suas pernas teria que lhe dar a voz. Ela aceitou e a bruxa fez-lhe a poção.
Nadou à superfície, bebeu a poção e sentiu umas facadas na sua cintura.
Caída no chão, o príncipe apareceu e acordou-a.
A pequena sereia, ao ver o princípe, quis que ele a levasse para o palácio. Ele levou-a.
No terceiro dia, quando a sereia podia morrer se o príncipe não se casasse consigo, ele não quis casar porque já estava comprometido.
As irmãs da pequena sereia deram os seus cabelos à bruxa e em troca ela deu-lhes uma faca que, caso fosse espetada no coração do príncipe antes do por do sol, quebraria o feitiço.
Como não tinha coragem para matar o seu príncipe, a pequena sereia atirou a faca ao mar e atirou-se a si também. Morreu, transformando-se em espuma."
Mafalda, Fátima, Pedro e Jéssica
"No fundo do mar havia um castelo. Nesse castelo vivia um rei que tinha seis filhas e a mais nova era a mais bela.
O castelo era feito de mármore, as janelas eram pontiagudas e os muros eram feitos de coral.
A avó contava-lhes histórias de quando estava fora do mar e também dizia que só quando fizessem quinze anos podiam ir à superfície.
A irmã mais velha fez quinze anos e quando chegou à superfície deitou-se na areia ao luar a ver a cidade, a segunda irmã gostou de ver o pôr do sol, a terecira ficou a ver as crianças a brincar na enseada, a quarta ficou a brincar com as baleias e os golfinhos e a quinta sentou-se num bloco de gelo.
Quando a pequena sereia fez quinze anos, subiu à superfície e viu um navio. Nesse navio estava a acontecer uma festa. Ela viu pela janelas das cabinas, um jovem rapaz que parecia ter dezasseis anos. Era ele que fazia anos e era essa a razão da festa.
Entretanto, veio uma tempestade que destruiu o navio todo. A pequena sereia achou divertido porque, assim, o príncipe ia viver com ela. Mas, apercebeu-se que os humanos precisavam de oxigénio e não podiam lá viver.
Então, resolveu salvar o príncipe e, depois de o por em terra, escondeu-se atrás de uma pedra e cobriu-se de espuma.
Com tristeza e solidão, a sereia desceu ao fundo do mar e foi ter com a bruxa.
Ela deu-lhe uma poção, mas em troca a sereia teria que lhe dar a sua voz.
Começaram a aparecer no seu corpo duas belas pernas e ela começou a não conseguir respirar debaixo de água. Então, nadou o mais rápido possível até à superfície.
As suas irmãs subiram à superfície, assustadas e entregaram uma faca à pequena sereia, dizendo-lhe que matasse o príncipe até ao fim do dia, senão transformava-se em espuma.
No casamento, a pequena sereia não matou o príncipe e deitou a faca fora.
Pouco tempo depois, transformou-se em espuma e flutuou no ar."
Beatriz, Bruno, Laura, Carolina Silva e Rúben
"No fundo do mar morava o rei do Oceano.
O seu castelo era feito de coral. O mar brilhava como um cristal e eram precisos muitos campanários para lá chegar.
O rei tinha seis filhas. A pequena sereia era a mais encantadora.
A pequena sereia anseava pelo dia da sua ida à superfície e enquanto ela não chegava, a avó contava-lhe as histórias das suas subidas.
No ano seguinte, a irmã mais velha tinha completado os quinze anos e, por isso, podia ir á superfície.
Ela deitou-se na areia e ficou a olhar para a cidade.
Um ano depois, a segunda irmã subiu à superfície e o que lhe chamou mais à atenção foi o pôr do sol.
Mais tarde, a terceira irmã subiu à superfície e viu os campos verdes e as casas senhoriais.
A quarta irmã, quando subiu, ficou maravilhada com um pequeno grupo de crianças que brincava na praia.
Quando subiu a quinta irmã, era Inverno. Por isso, ficou sentada num cubo de gelo com o vento a bater-lhe nos seus longos cabelos.
Finalmente, chegou o dia da pequena sereia ir à superfície. A avó decorou-lhe a cauda com oito ostras e pôs-lhe uma tiara de pérolas na cabeça.
Quando subiu, viu um barco onde se passava uma grande festa. de repente, veio uma tempestade e o barco ficou agitado.
O barco tombou e a pequena sereia, quando se apercebeu que o barco estava a afundar, salvou-o.
A pequena sereia deixou-o na praia e foi-se embora. Cheia de saudades, e querendo muito viver em terra, decidiu ir á bruxa e pedir-lhe pernas.
Quando chegou, a bruxa estava a fazer uma poção para as sereias que quisessem ter pernas e deu-lhe a beber a poção mas, em troca, cortou-lhe a língua.
Se passassem três dias e ela não tivesse, ante sdo pôr do sol conquistado o príncipe, ela morreria.
No terceiro dia o príncipe ia casar-se e a pequena sereia, como prometido, transformou-se em espuma."
Maria, Joana, Gonçalo, Carolina Guise e Sofia