Com a experiência de hoje mostramos que o ar frio e o ar quente ocupam diferentes espaços.
Usámos um balão, um fio e fita-cola.
Aqui fica a história da Maria Sofia.
Quando a minha mãe tinha doze, treze anos, a filha de uns amigos dos meus avós, a Ana Carolina, celebrou a Primeira Comunhão.
A Ana Carolina, convidou os amigos e os primos para formarem um coro e cantaram durante a missa, acompanhados ao órgão pelo Professor Óscar. O Professor Óscar também ficou responsável por ensaiar os meninos.
Os ensaios eram muito divertidos e estavam todos muito entusiasmados com a festa.
Durante um dos ensaios, o Professor Óscar mandou calar todos os meninos e chamou a minha mãe para junto dele e do órgão. Pediu-lhe para cantar uma música e ela, toda feliz, cantou a música “Ah, ah, minha Machadinha”.
O Professor Óscar não a deixou acabar de cantar e disse-lhe:
- A menina já pensou ser operada à garganta?
A minha mãe respondeu-lhe:
- Já fui.
O Professor Óscar disse-lhe que ela não podia fazer parte do coro porque cantava muito mal.
A minha mãe chorou e ficou muito triste, mas teve que obedecer. A minha avó e a mãe da Carolina disseram-lhe para ela não ficar triste e, na missa, cantar baixinho sem o professor ouvir.
Na missa da Primeira Comunhão, a minha mãe sentou-se num banco à beira dos meninos e assim fez.
No final da festa, a Ana Carolina ofereceu uma prendinha a todos os meninos que fizeram parte do coro e não se esqueceu da minha mãe.
Assinala-se amanhã o Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho.
Por isso, a ACT e a Câmara de Guimarães peocederam hoje à entrega de prémios e lembranças de participação aos alunos que participaram no concurso para criação de EPI.
Não recebemos nenhum prémio, mas fizemos questão de participar na cerimónia e receber as lembranças de mais um trabalho feito com empenho e dedicação.
A convite da Autoridade para as Condições de Trabalho e do Município de Guimarães, resolvemos participar num concurso em que o objetivo era a sensibilização para a importância de manter as condições de higiene e segurança em qualquer local de trabalho.
Resolvemos fazer alguns equipamentos de segurança, nomeadamente capacete, óculos, máscara e auscultadores.
Não ganhámos, mas o importante foi participar e aprender regras de proteção. Além disso, todos receberemos prémios de participação.
Hoje, fomos visitar a exposição, patente na Câmara Municipal.
Nesta quinta-feira damos os PARABÉNS ao MÁRIO RUI . PARABÉNS MORANGUITO E UM BEIJINHO DOS COLEGAS E DA PROFESSORA.
Celebram-se amanhã os 38 anos sobre o dia em que Portugal mudou de rumo. Em que deixamos de viver numa ditadura de opressão para passarmos a poder usufruir do verdadeiro sabor da democracia e da liberdade.
Tanto tempo depois, ainda nos questionamos se conseguimos realmente concretizar os desejos de Abril, mas certo é que sabe bem viver livremente.
Foi por isso que, depois de recordarem este acontecimento da história (que encerrou a matéria desta área em Estudo do Meio), que os Moranguitos escreveram uma Ode à Liberdade. O valor mais forte da herança deixada pelos homens que levaram avante a Revolução dos Cravos e "inventaram" um novo país.
Hoje assinala-se mundialmente o Dia do Livro. A data de hoje foi escolhida porque neste preciso dia, no ano de 1616, morreram dois grandes nomes da literatura mundial, Shakespeare e Cervantes.
Além disso, aproveitou-se uma tradição catalã, em que no dia de S. Jorge, que também se celebra hoje, os homens oferecem às mulhesres rosas vermelhas e estas lhes devolvem o gesto com a oferta de livros.
Não poderíamos deixar esta data passar em claro.
Analisámos a evolução do livro e a razão de ser desta data e escrevemos um acróstico com a frase:
"O livro é um amigo."
O livro é um amigo
Leva-me a viajar por um mundo mágico
Imagino dragões e princesas
Vivo aventuras inesquecíveis
Revejo histórias e personagens
Olho o mundo e sonho
É sabedoria
Uma companhia
Magia e alegria
Ajuda a crescer
Mais ricos em saber
Inteligência para ser
Grandes homens e fazer
O mundo melhor
Fizemos ainda dois marcadores de livros.
Um com figuras da série Sitio do Picapau Amarelo, com as expressões "A leitura alimenta a alma" e "Ser inteligente é ler diariamente".
Além disso, a experiência de hoje foi fazer um outro marcador, em origami, para oferta aos pais.
E como temos alunos leitores, quisemos ainda saber os livros de cabeceira de cada um dos Moranguitos:
Fátima- História de Portugal
Maria João- Uma aventura na Quinta das Lágrimas
Joana- A história da égua branca
Carolina- Jerónimo Stlilton- Que miúfa!
Jéssica- Os descobrimentos portugueses...viagens e aventuras
Mafalda- Jerónimo Stilton- O assalto à estátua de ouro
Carolina- Música para olhar
Maria- O Bojador
Mário-O Bojador
Gabriela- O vento nos salgueiros
Pedro- O menino que não gostava de ler
Sofia- O Bojador
Bruno- Mistérios e maravilhas da natureza
Beatriz- Uma aventura alarmante
Ruben- Uma aventura no comboio
Laura- Uma aventura na noite das bruxas
Esta é a história da Maria João.
Num certo dia, tinha a minha avó paterna 7 ou 8 anos, o meu bisavô mandou-a ir à venda “supermercado”, comprar um quartilho de vinho para o almoço.
A minha avó foi e, no regresso a casa, deixou cair a garrafa com o vinho e esta partiu-se.
Com medo de ir para casa sem o dinheiro e sem o vinho, a minha avó sentou-se na beira da estrada a chorar, porque sabia que chegando a casa sem nada iria levar tareia.
Um senhor que vivia perto da casa dos meus bisavós ao passar viu a minha avó sentada a chorar e perguntou:
- Ó menina porque é que estás a chorar?
A minha avó contou o que se passou e que não podia ir para casa porque o pai lhe iria bater. Então, o senhor muito simpático disse-lhe:
- Anda comigo a minha casa que eu vou-te dar dinheiro e uma garrafa.
A minha avó foi e o senhor deu-lhe então o dinheiro e a garrafa para ir à venda comprar novamente o vinho.
Foi para casa muito contente, e nunca os meus bisavós souberam o que se tinha passado.
D. Maria II esteve em Guimarães em 1852 e um ano depois manda elevar a vila à categoria de cidade.
Eis mais alguns dados, para saber mais.
Durante os dois dias que durou a estadia em terras vimaranenses, a família real ficou alojada no palacete do Conde de Arrochela (Vila Flor). Foram dias de festa, com multidões nas ruas, música, casas engalanadas, iluminação festiva e direito a beija-mão real. Quando a comitiva partiu, na madrugada do dia 17, defraudou as expectativas das gentes de Vizela, que tinham engalanado a sua terra e preparado um banquete em honra dos monarcas, cuja visita lhes estava prometida, mas que não apareceram, por se terem dirigido directamente para Santo Tirso, gorando-se a possibilidade de depositarem nas mãos da rainha uma petição para que ali fosse criado um concelho com parte dos de Guimarães, Barrosas e Negrelos.
Quando, no ano seguinte, a rainha manda elevar Guimarães à condição de cidade, invoca a memória que lhe ficou desta visita:
“Querendo eu também dar, aos habitantes de tão nobre povoação, um testemunho autêntico do distinto apreço em que tenho a sua honrada e habitual dedicação à cultura das artes e trabalhos úteis, por mim presenciados na ocasião da minha visita às províncias do norte: hei por bem elevar a Vila de Guimarães à categoria de Cidade com a denominação de Cidade de Guimarães, e me praz que nesta qualidade goze de todas as prerrogativas, liberdades e franquezas que direitamente lhe pertencerem.”
A notícia do decreto de elevação (lavrado em 19 de Fevereiro) chegou ao conhecimento da Câmara Municipal em 21 do mês seguinte, quando corria a Semana Santa. Devido às solenidades do período pascal, a vereação decidiu adiar os festejos. Os habitantes da nova cidade comemoraram o acontecimento na noite de 3 de Abril, iluminando os edifícios, e prolongaram os festejos pelo dia seguinte, data em que se comemorava o aniversário de D. Maria II (o último celebrado por esta rainha, que faleceria em Novembro, aos 34 anos, vítima do seu 11.º parto), com foguetes e repiques de sino ao despertar da aurora, ao meio-dia e à noite.
Em 22 de Junho de 1853, cumpridas as formalidades em uso na época, D. Maria II assinou a carta régia que manda cumprir o decreto de elevação de Guimarães a cidade. É esta a data que se celebra.